A EXPULSÃO DO EDUARDÃO NO ÉDEN

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Escolhido por deuses numa pequena elite da city, sem a eleição pública rural deu-se poder executivo ao #Eduardão e ele #nomeou as aves e todos os #animais #domésticos e #selvagens. 

Antes da Mulher, os deuses já haviam feito o partido para que o homem não ficasse só. Contrariamente aos espíritos que o haviam antecedido, a este Deus deu a seguinte ordem:

— Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá.

Pois o senhor já havia percebido o seu olhar cobiçoso para Macieira que se encontrava no centro das atenções nacionais e internacionais. 

Todos os dias, noites e amanhãs o Eduardão travava batalhas intensas, ouvindo os animais que havia nomeado contarem as suas experiências com as frutas proibidas.

Como um adolescente bem educado, com a curiosidade menor que os seus valores, resistiu até começar a masturbar-se com as pequenas frutas de homicídio e peculato até se tornar num pervertido fingido.

Seguiu sendo um grande exemplo para todos os seres viventes na face da terra, visto como um santo, tanto que quem tocava em suas túnicas era curado da pobreza, até os baixinhos subiam em árvores para vê-lo e a paz do senhor arquiteto descia com eles.

A fé dos homens ficou abalada quando perceberam que o Eduardão havia removido árvore da vida para o seu quintal incluindo os ovos de ouro.

Instalada a crise, num instante de alucinação, o povo depositou a fé num messias de coração partido que ressurgiu andando sobre as mesmas águas aguadas em que o Eduardão havia sido baptizado.

Pela primeira vez na história da história, essa história termina como devia ter começado. 

ERA UMA VEZ. 

HAVIA UM SANTO QUE NÃO ERA SANTO.

Desacreditado e desabrigado, nesse estado mudou de estado, ouvindo pela primeira vez na voz do povo a de Deus.

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#Orloque_Já 

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